Black Friday um interesse crescente em gastos sustentáveis
Consumidores estão a comprar menos do que antes da pandemia para promover um estilo de vida mais sustentável
Estudo da Intrum demonstra que consumidores estão a comprar menos do que antes da pandemia para promover um estilo de vida mais sustentável
A maioria dos consumidores europeus está cada vez mais consciente das questões sobre sustentabilidade nas suas compras criando novos desafios para as empresas. Metade dos países na Europa afirma que o seu interesse pela sustentabilidade os motiva a limitar as suas despesas e 42% da Geração Z não se sentiria culpada por pagar às empresas não éticas mais tarde do que o acordado.
De acordo com o mais recente estudo da Intrum, o European Consumer Payment Report 2021, os consumidores de 24 países estão cada vez mais interessados em limitar os seus gastos, apostando num estilo de vida mais circular.
De acordo com a Intrum, os consumidores estão a abraçar comportamentos sustentáveis, com a maioria dos inquiridos a comprar menos do que antes da pandemia, a fim de reduzir o desperdício e viver de forma mais simples.
O ECPR2021 demonstra que:
- 6 em cada 10 europeus estão a comprar menos do que antes da pandemia;
- O interesse em limitar os gastos devido à consciencialização da sustentabilidade é mais elevado entre os jovens adultos e mulheres (49%, respetivamente);
- Entre a população sénior e os pais europeus, que parecem estar a dar o exemplo para os seus filhos, 67% (seniores e pais) estão cada vez mais a optar por reparar ou reciclar objetos em vez de comprarem novos.
Ainda assim, o estudo da Intrum demonstra que os produtos caros são um obstáculo e estão a bloquear o caminho para um estilo de vida mais sustentável. Um obstáculo que impede que as pessoas vivam de uma forma mais sustentável do que gostariam, é porque os produtos ecológicos amigos do ambiente são considerados caros.
De acordo com o mais recente estudo da Intrum:
- 58% dos europeus afirmam que não se podem dar ao luxo de viver de forma tão sustentável como gostariam;
- Para os consumidores com baixos rendimentos, 7 em cada 10 teria um estilo de vida mais sustentável se pudessem pagá-lo.
Os consumidores esperam cada vez mais que as empresas afirmem os seus valores e estão dispostos a penalizar as empresas pouco éticas.
Mais de metade dos europeus inquiridos afirmam que não comprariam a uma empresa que soubessem ser responsável por prejudicar o ambiente. Este número sobe para 68% entre os consumidores em Portugal, que se comprometeram a intensificar os esforços para fazer face a fenómenos climáticos extremos na sequência dos graves incêndios florestais, e para 62% na Grécia.
Metade dos inquiridos afirma estar a usar a sua influência como consumidores para impulsionar uma mudança social positiva. Três em cada 10 do total dos inquiridos e 42% da Geração Z, não se sentiriam culpados por pagarem a uma empresa mais tarde do que acordaram se achassem que a empresa não era ética.
"À medida que as alterações climáticas estão mais presentes na agenda dos consumidores e das empresas, as nossas conclusões realçam a necessidade de as empresas entenderem melhor como o impacto da sua marca no ambiente é percebido pelos consumidores. O nosso inquérito conclui que os consumidores, especialmente as gerações mais novas, estão a usar o seu padrão de consumo para exercer pressão sobre questões de sustentabilidade. Ao concentrarem-se na sustentabilidade, as empresas podem equilibrar os seus riscos e estar mais bem equipadas para prosperar e crescer", afirma Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal.
Para fazer uma pré-reserva do estudo siga esta ligação