Dia Nacional da Sustentabilidade
57% das empresas portuguesas acelerou significativamente os seus esforços para se tornarem mais sustentáveis
- 59% das empresas portuguesas reduziram consumo energético para gerir custos relacionados com aumento do preço da energia
- Empresas planeiam manter baixos níveis de consumo no futuro por razões ambientais
- 50% das empresas portuguesas estão cada vez mais conscientes do impacto social do seu negócio
- 61% dos Diretores executivos afirma que os prazos de pagamento deviam fazer parte do relatório de sustentabilidade das empresas
- 48% das empresas inquiridas estão cientes de que rapidamente perderão clientes se não levarem a sério as suas responsabilidades ambientais
Hoje, 25 de setembro, celebra-se o Dia Nacional da Sustentabilidade e o mais recente estudo da Intrum, o EPR 2023, revelou que o efeito colateral positivo do aumento dos preços da energia levou a que as empresas dobrassem esforços para reduzir o seu consumo. Em Portugal 59% afirma ter reduzido o consumo de energia para gerir os custos relacionados com o aumento dos preços da energia, mas planeiam manter baixos níveis de consumo no futuro por razões ambientais. Na Europa, a percentagem situa-se nos 54%.
No último ano, 57% das empresas portuguesas acelerou significativamente os seus esforços para se tornarem mais sustentáveis, apesar do desafiante contexto económico. Valor este que é inferior à média europeia (58%).
De acordo com Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, «as empresas portuguesas, cada vez mais, focam-se na sustentabilidade para garantir receitas futuras. Ainda assim, a pressão dos custos pode estar a prejudicar os planos estratégicos de crescimento, mas as empresas em geral mantêm o seu compromisso de aposta na sustentabilidade».
Na atualidade em que vivemos, a sustentabilidade tem ganho maior relevo na estratégia das empresas e existe uma maior preocupação em manter compromissos ligados a esta vertente sustentável. Quando questionados, 61% dos Diretores-Executivos afirma que os prazos de pagamento deveriam fazer parte do relatório de sustentabilidade das empresas.
Embora algumas empresas tenham assumido compromissos de descarbonização de alto nível, que não se podem cancelar facilmente, outras estão cientes da importância da sustentabilidade para os seus clientes. De acordo com o EPR 2023, 48% das empresas inquiridas acredita que perderão clientes rapidamente se não forem percecionadas como levando a sério as suas responsabilidades ambientais.
Estas conclusões são reforçadas pelas conclusões do estudo, uma vez que 43% dos entrevistados afirma que não compraria a uma empresa que soubesse ser responsável por prejudicar o meio ambiente. A nível europeu, esta percentagem é inferior, registando os 39%.
O estudo da Intrum revela ainda que as empresas estão claramente a aumentar o seu foco em iniciativas ESG (Ambientais, Sociais e Governança). Cinco em dez entrevistados (50%) aceleraram significativamente os seus esforços para melhorar o desempenho ambiental nos últimos 12 meses, impulsionados pela pressão dos clientes e pelo risco climático. No entanto, quando se trata dos aspetos sociais de ESG, o estudo EPR apresenta um cenário misto, especialmente em relação às práticas de pagamento e eficiência administrativa, que ficam aquém do esperado, tendo em conta o contexto em que vivemos.
Esta temática está bastante presente na estratégia da Intrum pois promover a sustentabilidade para pessoas, empresas e sociedade é trabalho realizado diariamente. A recolha de dados de forma ética, a economia sólida para clientes, o bem-estar dos colaboradores, a diversidade e a inclusão e a redução da pegada ambiental são alguns dos principais aspetos de sustentabilidade que fazem parte da cultura da Intrum.
De acordo com o mais recente relatório anual de sustentabilidade 2022, a Intrum tem investido, cada vez mais, em garantir pagamentos sustentáveis e crescer enquanto empresa fazendo a diferença. Exemplo disso, é a diminuição da pegada ambiental, de 2019 a 2022, onde se verificou que as emissões diminuíram -10% no total, passando de 7 277 toneladas para 6 551 toneladas.
Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum, reforça ainda que “Somos o maior player neste setor de negócio e sentimos que é importante liderar o desenvolvimento para valores e práticas de negócios mais sustentáveis”.
Para obter um exemplar do estudo siga a ligação