Transportes e Logística é o setor que mais tempo demora a pagar as suas faturas
Tempo médio de pagamento é de 78 dias, mais 12 dias do que em 2020
A Intrum divulgou o seu mais recente relatório – EPR: European Payment Report 2021, com foco nos riscos de pagamento das empresas a nível nacional e internacional no período pós pandemia.
O EPR 2021 avaliou quais os setores que mais demoram a pagar as suas faturas e o setor dos Transportes e Logística, entre os 11 analisados, revela-se como aquele que mais se atrasa a pagar as suas faturas, com um total de 78 dias, mais 12 dias do que em 2020.
Segue-se a Indústria da Energia, extração mineira e utilities com um total de 66 dias, mais 10 dias do que em 2020 e o setor da Tecnologia, Comunicação Social e Telecomunicações com um total de 60 dias, mais 6 dias face a 2020.
Em contrapartida, os setores das áreas Farmacêutica, Medicina e Biotecnologia são os que demonstram uma melhoria no tempo de pagamento das suas faturas, passando de 58 dias em 2020 para 47 dias em 2021 ou seja menos 9 dias.
Contudo, o setor que demora menos tempo a pagar as suas faturas diz respeito aos Bancos, Serviços Financeiros e Seguros, com um total de 32 dias em 2021 , menos um dia do que em 2020.
O estudo da Intrum procurou saber ainda quais as indústrias onde as margens de lucro foram mais afetadas pela crise COVID-19, e concluiu que a indústria menos afetada é de Transportes e Logística, registando uma percentagem de apenas 5%.
Já o setor da Hotelaria e Lazer (64%), sem surpresa, foi a indústria onde as margens de lucro foram mais afetadas pela crise COVID-19. Seguem-se os Serviços Empresariais (56%), Energia, extração mineira e utilities (50%), Governo e Setor Público (50%), entre outros.
Quando confrontados com a questão “considera que uma recessão terá um impacto negativo na sua empresa”, as indústrias inquiridas revelaram percentagens muito elevadas relativamente à insegurança sentida nesta situação, com o setor dos transportes e logística a registar uma percentagem de 84%.
A liderar o Top das indústrias, que considera que uma recessão pode ter um impacto grave nos seus negócios, está o setor da Tecnologia, Comunicação Social e Telecomunicações (92%), o Governo e Setor Público (90%); o Imobiliário e Construção (88%) e a Hotelaria e Lazer a par do setor da Energia, extração mineira e utilities, ambos com 86%.
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