Especial Dia Mundial da Poupança
Portugueses só conseguem poupar menos de um salário para enfrentar um imprevisto sem se endividarem
Na data em que se comemora o Dia Mundial da Poupança, criado em 1924 durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão, para promover a poupança pessoal e fortalecer a auto-suficiência económica das pessoas, o estudo European Consumer Payment Report – ECPR, da Intrum, concluiu que 33% dos portugueses admite que, face a um evento imprevisto (p.e. reparação do seu automóvel), poderiam pagar das suas poupanças um valor equivalente a menos de um mês de salário, sem se endividarem. Uma percentagem acima da média europeia que se situa nos 26%.
As poupanças dos portugueses são, cada vez mais, um tema que tem sofrido alterações devido às consequências da pandemia COVID-19 assim como da guerra que vivemos na Europa. O estudo da Intrum revela que 84% dos portugueses consegue poupar todos os meses, no entanto 63% está insatisfeito com o que consegue poupar, 9 pontos percentuais acima da média europeia (54%). No grupo dos 5 países cujos consumidores manifestam maior insatisfação quanto ao valor das poupanças, estão a Grécia (73%), Roménia (71%), Polónia (65%), Eslováquia (64%) e Portugal. A vizinha Espanha aproxima-se na média europeia com 53%.
O ECPR demonstra ainda que mais de metade dos portugueses (53%) consegue poupar todos os meses, apenas até 10% do seu salário. Valor similar a Espanha e ligeiramente superior à média europeia (47%).
Por outro lado, os acontecimentos atípicos que o mundo enfrenta (pós-pandemia, guerra, inflação cada vez mais elevada), levou a que os portugueses se focassem na importância de garantir a sua segurança financeira. De acordo com o ECPR, 53% dos portugueses estão a poupar para proteger o seu bem-estar financeiro e 56% definiram objetivos para gerir melhor as suas despesas e poupanças.
De acordo com 81% dos inquiridos, a principal razão para poupar em Portugal é para fazer face a despesas inesperadas. A perda de emprego ou de outro rendimento, surge em segundo lugar (50%) e na terceira posição a preocupação de poupar para a reforma (35%).
Segundo Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, “a pandemia COVID-19 e a guerra da Ucrânia afetou as finanças e os hábitos de consumo dos portugueses de um modo bastante diferenciado. A Intrum, enquanto empresa líder na indústria de Serviços de Gestão de Crédito, pretende demonstrar às pessoas que a melhor forma de assumir o controlo das suas finanças é fazer um orçamento, onde pode acompanhar o seu rendimento e as despesas mensais."
Para manter um orçamento familiar equilibrado, a Intrum sugere algumas dicas:
- Gaste dentro das suas possibilidades. Faça um orçamento das suas despesas domésticas, com todos os gastos mensais. O objetivo é não gastar dinheiro que não tem;
- Faça uma reserva para despesas que sabe que chegam mais tarde, de forma a ter dinheiro suficiente para as pagar: impostos, seguros, etc;
- Leia sempre as letras pequenas e evite custos adicionais pagando sempre dentro dos prazos de pagamento;
- Se não pode pagar uma conta dentro do prazo, informe de imediato a entidade a quem deve. Pode tentar estabelecer um plano de pagamento ou ganhar algum tempo extra;
- Não evite enfrentar dificuldades financeiras que possa ter. Peça aconselhamento de forma a evitar problemas maiores e para controlar a sua situação financeira;
Para obter um exemplar do estudo siga a ligação