Dia dos Namorados

Perder o emprego é uma das principais preocupações dos casais portugueses

  • Mais de 40% dos inquiridos afirma estar preocupado que o seu parceiro fique desempregado

Hoje celebra-se o Dia dos Namorados, a Intrum apresenta-nos os resultados do seu estudo European Consumer Payment Report 2021, que mostra que 44% dos portugueses inquiridos revela uma preocupação acrescida quando confrontados com a possibilidade de o parceiro/cônjuge perder o emprego. Esta percentagem é superior à média europeia que se situa nos 32%, mas abaixo da média dos países do Sul da Europa, que é de 50%.

De acordo com a Intrum, a situação financeira pode ter uma influência decisiva no modo como se conduzem as relações pessoais, nomeadamente, quando há dificuldades financeiras. Exemplo disso é que 16% dos inquiridos afirmaram que comprar presentes para o seu parceiro/cônjuge é a razão mais comum para se endividarem com o cartão de crédito. Esta é uma realidade com maior expressão nos homens (22%) do que em mulheres (11%). Esta situação acontece pois 16% dos portugueses afirma que se não gastar uma parte significativa do seu dinheiro em presentes para o seu companheiro, este o poderá deixar dentro de um ano. Valor bastante desigual entre homens e mulheres - homens (20%), quase o dobro em comparação com as mulheres (11%).

Os casais portugueses não estão a passar a melhor fase financeira. Quase metade (48%) revela que uma das primeiras coisas que corta, quando precisa de poupar dinheiro, é nas surpresas românticas ou nas saídas nocturnas com o seu parceiro/cônjuge. Este valor coloca Portugal no top da tabela dos 24 países que integraram o estudo European Consumer Payment Report, logo seguido da Grécia com 44%, números bem diferentes da média europeia (31%) e mesmo da região Sul da Europa (40%).

Ainda assim, apesar das dificuldades financeiras que os casais estão a enfrentar devido à pandemia, a verdade é que 34% dos inquiridos afirma que o stress financeiro causado pela COVID-19 acabou por os aproximar do seu parceiro/cônjuge. Percentagem esta mais elevada do que a nível europeu (25%) e países do sul da Europa (31%).
De acordo com Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, “O estudo da Intrum demonstra ainda que 34% dos inquiridos portugueses vê a crise pandémica como uma excelente oportunidade para começar a melhorar as suas finanças pessoais e construir um futuro mais estável para si e para a sua família. A nível europeu, o valor situa-se nos 27%. Esta esperança e visão positiva do futuro é muito importante nesta fase para que se consiga atingir o equilibro financeiro desejado”.

Para obter um exemplar do estudo siga a ligação